15/10/2013

Seminário Internacional : “Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida”



Com o tema "garantindo direitos para que adolescentes e jovens escolham a sua hora", evento acontece entre os dias 16 e 18, reunindo cerca de 250 participantes brasileiros e estrangeiros que vão debater sobre a importância de políticas, ações e programas em saúde para o público em questão. A SEPPIR é parceira da atividade.

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) é uma das entidades parceiras do Seminário Internacional "Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida", que acontece de 16 a 18 de outubro, em Brasília-DF, organizado pelo Ministério da Saúde. O evento será transmitido pela Internet. Participam cerca de 250 convidados de 13 países (Argentina, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Etiópia, Guiana, Moçambique, Nigéria, Peru, Tailândia, Uruguai e Venezuela), além do Brasil. Na programação, estão previstas duas conferências e a realização de onze sessões de trabalho, além de espaços para encontros estratégicos entre os participantes do Brasil e do exterior. Com o tema "garantindo direitos para que adolescentes e jovens escolham a sua hora", o evento vai abordar a construção de habilidades entre adolescentes e jovens para a tomada de decisões voluntárias no exercício da sexualidade e vida reprodutiva, com foco nos direitos sexuais e reprodutivos . O objetivo é promover a troca de conhecimentos e boas práticas entre especialistas, gestores, profissionais e lideranças juvenis sobre a importância da saúde, em especial a saúde sexual e reprodutiva. O seminário é voltado a lideranças jovens atuantes na área entre as três esferas de governo; profissionais e gestores dos setores de saúde, juventude, educação, justiça, direitos humanos, desenvolvimento social, igualdade racial e políticas para mulheres; pesquisadores; representantes dos conselhos de direitos; representantes da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento; sociedade civil; operadores de direito; setor privado; e organizações internacionais. As participantes debateram o aprimoramento institucional (no setor saúde e demais setores) para o reconhecimento e inclusão das necessidades e expectativas em saúde de adolescentes e jovens nas políticas, ações e programas, bem como o monitoramento e avaliação de políticas para adolescentes .  A  parceria estabelecida com o Governo Brasileiro é parte dos esforços globais do UNFPA no âmbito da estratégia "Reconhecendo o Potencial da População Jovem".

Realização -
 O evento é organizado pelo Ministério da Saúde, como iniciativa da Coordenação de Saúde de Adolescentes e Jovens (ASAJ), do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES), da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS); Secretaria Nacional de Juventude (SNJ); e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). 
Além da SEPPIR, apóiam a ação, o Governo do Distrito Federal (Secretaria de Saúde, Secretaria de Cultura e Fundo de Apoio à Cultura) e entidades parceiras, como a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Ministério da Educação (MEC), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e Universidade Católica de Brasília, além de redes de organizações da sociedade civil que trabalham com temas de juventude.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

===========================================

Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


VEJA RELATÓRIO COMPLETO DA PESQUISA CLICANDO AQUI!

========================================

Clique nas palavras em MAIÚSCULAS para ir para a página específica:


- Clique em MÉDICOS para acessar dados de interesse dos MÉDICOS e demais PROFISSIONAIS DA SAÚDE!

- Clique em LÉSBICAS para acessar dados de interesse das mulheres LÉSBICAS!

A LBL sugere a leitura completa dos dois links para ambos os públicos
============================================

POSTAGENS

Notícias atualizadas sobre SAÚDE DE LÉSBICAS E MULHERES BISSXUAIS: