21/10/2013

Oficina de Lideranças do Movimento Organizado de Mulheres para a Prevenção e Controle do Câncer"


Data: 23, 24 e 25 de Outubro de 2013

Local: Scorial Rio Hotel

           Rua Bento Lisboa, 155 - Catete, Rio de Janeiro

           Telefone: 021 3147-9100

 23/10/2013 - Quarta-feira  

08:30 - 09:00      Recepção

09:00 - 09:30  Mesa de Abertura:

Direção do INCA/SAS/MS

Rede Feminista de Saúde. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos

Coordenadora Nacional da Área Técnica da Saúde da Mulher/SAS/MS

Secretária Nacional de Políticas para Mulheres

Coordenação Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas/SAS/MS

09:30- 10:00 Dinâmica de Apresentação

10:00-12:30  Bate-Papo Inicial

Mônica Assis (INCA) – Moderadora

Beatriz Kneipp (INCA) - "Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer"

Lilian Marinho (Rede Feminista) - "Movimento Organizado de Mulheres"

Debate

12:30-14:00        Almoço

14:00-17:30        Roda de Conversa 1: Dialogando com os movimentos organizados de mulheres sobre Alimentação, Tabagismo e Exposição Ocupacional

17:30-18:00        Café da Tarde

 24/10/2013 - Quinta-feira   

09:00- 10:40       Roda de Conversa 2: Dialogando com os movimentos organizados de mulheres sobre Informação, Comunicação e Educação em Saúde

10:40 - 11:00      Intervalo para café

11:00 – 13:00  Continuação da Roda de Conversa 2

13:00-14:00        Almoço

14:00-17:30        Oficina para discussão com os movimentos de mulheres sobre o conteúdo dos materiais de informação/divulgação produzidos pelo INCA.

17:30-18:00        Café da Tarde

 25/10/2013 - Sexta-feira     

09:00-11:00        Oficina Final

Articulação política

Comunicação com os gestores da área da saúde

Informação e Comunicação

11:00-11:15        Intervalo para café

11:15-13:00        Plenária de Encerramento

13:00     Almoço

 

Itamar Bento Claro
Divisão de Detecção Precoce e Apoio a Organização de Rede
Coordenação Geral de Prevenção e Vigilância -CGPV
Instituto Nacional de Câncer / MS
Tel.
 (21)3207-5640  / 3207-5512

 


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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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