09/09/2013

Oficina Equidade - Saúde LGBT


Prezad@s, 

Nos dias 10 e 11 de setembro, estaremos recebendo o Ministério da Saúde que realizará conosco uma Oficina de Promoção de Equidade.

Precisamos garantir a presença do movimento LGBT no dia 11 para iniciarmos a discussão conjunta a respeito do planejamento da política e da criação do Comitê Técnico Estadual da Saúde LGBT com composição do movimento .

Favor repassar esse e-mail para tuas redes
Contamos com a tua presença!

O local ainda será confirmado pelo Ministério. Enviarei em breve nova mensagem

Segue a programação.

 

 Ministério da Saúde

Dia 10

Conteúdo: Diálogo com a Gestão do SUS (Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde):

09:00 as 9:30

9:30 as 12:30

Apresentação dos participantes

Apresentação da Proposta e do Programa da Oficina –

Apresentação da carta de compromisso pactuada no Seminário de Equidade, realizado em 2012;

Apresentação dos avanços: Saúde da População Negra, Indígena, Prisional e Educação Popular

12:30 as 14:00

Almoço




14:00 as 15:30


15:30 as 17:30





Pactuação das Políticas do Campo, LGBT e População de Rua;

Desenho do Planejamento Estratégico para Implementação (grupo de trabalho).



Dia 11

Conteúdo: Diálogo com a Sociedade Civil



09:00 as 12




Política do Campo e LGBT em diálogo com Movimentos Sociais

Lançamento do Comitê Estadual de Educação Popular


12:00 às 13:00

Almoço




Angelo Brandelli Costa
Departamento de Ações em Saúde
Saúde da População LGBT
Fones: (51) 3288-5894 - (51) 8405-4408





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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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