08/09/2013

CÂNCER DE MAMA

" É mais violento nas mulheres mais jovens!"

Pois é, quando pensamos em câncer de mama, é comum pensarmos na imagem de uma mulher mais velha com a doença.

Segundo os informes do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul, ele é mais violento entre as mulheres (jovens) entre 15 a 49 anos de idade, no Brasil. A estimativa é de que surjam em 2013, em todo o país, 52.6 mil novos casos – cerca de 30% destes casos entre mulheres abaixo de 40 anos.

É um problema de saúde pública, pois a incidência cresce de 1% a 2% ao ano no mundo inteiro, em todas as idades. No estado, está previsto que 1.050 mulheres morram neste ano em decorrência da doença.

A mastologista Maira Caleffi, presidenta do Instituto da Mama, lembra que, como a mamografia de rotina só é solicitada pelos médicos, geralmente, a partir dos 40 anos, o câncer pode não ser detectado nas mais jovens. Nessa faixa etária, "ele é mais agressivo, por isso é necessário rapidez no diagnóstico".

O mal da vida moderna

Dados estatísticos afirmam que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e responde por 22% do total dos tipos de câncer que surgem a cada ano. Se diagnosticado e tratado no início, tem boas chances de cura.

Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61% dos casos tratados. Não há como evitar, mas o aumento do número de casos da doença tem a ver coma evolução do tipo de vida que levamos: o estresse e o fato de ter filhos mais tarde podem contribuir para isso. Entre as mais jovens, a doença é rara até os 20 anos e pouco frequente entre 20 e 30 anos, mas, vejam bem, a partir dos 30 anos, surgem mais casos, mais agressivos.

Conselho: Cuide-se e viva melhor

Algumas rotinas saudáveis, podem diminuir os riscos, mas é necessário o controle mensal, a visita ao seu (sua) ginecologista.

Então, um conjunto de atitudes e de rotinas, ajudará a prevenir a doença: pratique exercícios físicos com regularidade e coma muitas frutas, verduras e legumes. Evite a obesidade, não fume e evite ingerir álcool em excesso.

Se é difícil diminuir o ritmo acelerado da vida, procure levá-la de forma mais leve, incluindo atividades prazerosas, sem aumentar as dificuldades ou se estressar no seu dia à dia, como afirma o poeta, " deixa a vida me levar, vida leva eu" (Zeca Pagodinho).

A partir dos 20 anos, faça o autoexame das mamas uma vez por mês, após o ciclo menstrual. A partir dos 40 anos, solicite uma mamografia atual, no SUS, a partir dos 46 anos de idade, ela é gratuita, é seu direito.

Na consulta mensal, avise a sua (seu) ginecologista se, na sua família, houver casos de câncer de mama, pois os exames deverão ser feitos mais cedo do que o normal, ou das idades mencionadas, não espere, cuide-se.

Fonte: Instituto da Mama, RS e INCA, RJ

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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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