24/09/2013

Governo vai ampliar faixa de vacinação em 2014

Governo vai ampliar faixa etária de vacinação contra o vírus; em 2015, meninas de 9 anos serão imunizadas.

O Ministério da Saúde informou, ontem, que vai ampliar a faixa etária das meninas que poderão receber a vacinação contra o vírus HPV pela rede pública de saúde.

A previsão inicial --dada em julho deste ano, quando a vacina foi anunciada-- era imunizar, em 2014, meninas de 10 e 11 anos; e, a partir de 2015, apenas as de 10 anos.

O esquema vacinal seria composto por três doses, com a segunda dose sendo aplicada um mês após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira.

Mas um novo esquema de imunização será usado, disse o ministério. A ideia agora é vacinar, em 2014, garotas de 11 a 13 anos; e, a partir de 2015, abarcar as meninas de 9 a 11 anos.

Assim, explica a pasta, serão vacinadas de forma regular garotas de 9 a 13 anos.

O governo trabalha com a perspectiva de oferecer a vacina por meio de estratégias que envolvam as escolas e os postos de saúde --o que vai variar a depender da cidade.

Para tanto, foi estabelecido um espaçamento maior entre as três doses. Agora, a segunda dose deve ser aplicada seis meses após a primeira, e a terceira deve ser dada cinco anos depois da primeira.

De acordo com o ministério, o novo formato tem respaldo de estudos e práticas internacionais, e a aplicação da terceira dose cinco anos após a primeira pode funcionar como reforço.

Segundo a Saúde, o esquema já é usado por países como Canadá, México, Chile e Suíça e segue recomendação da Opas (Organização Pan Americana de Saúde).

A imunização será oferecida pela rede pública a partir de março de 2014.

QUADRIVALENTE

O governo optou por adquirir a vacina, que atua contra quatro subtipos do vírus (quadrivalente), da empresa americana MSD. Será feita a transferência de tecnologia da MSD para o Instituto Butantan (SP).

A vacina pode prevenir contra o vírus HPV, responsável por 95% dos casos de câncer de colo uterino. O vírus também está ligado a outros tipos de câncer (como o anal) e a verrugas genitais.

Para ser transmitido, basta um contato íntimo --não sendo preciso haver relação sexual. Por isso, especialistas defendem que a vacina seja dada a garotas que estão entrando na adolescência.

Para a oferta da vacina só no ano de 2014, o governo vai investir R$ 360,7 milhões.

Acesse em pdf: Meninas de 11 a 13 anos terão vacina de HPV em 2014 (Folha de S.Paulo - 19/09/2013)

Fonte: Agência Patricia Galvão
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" ser negra (o) não é questão de pigmentação, é resistência para ultrapassar a opressão"
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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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