Meninas, aprendam a reconhecer os sinais e a cuidar melhor do seu coração.
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A dor no peito que irradia para o ombro esquerdo e para o braço, suor frio, palidez, tremores e falta de ar, as pessoas identificam como sinais de INFARTO.
Ou no popular, como um ataque cardíaco, o problema é que eles acometem, em geral, homens na faixa dos 40 ou 50 anos
Nas Mulheres, para quem sofre de diabetes ou é idosa, a história muda. Explica o médico Ademir Lopes Junior: " Mulheres podem não sentir as dores características no braço esquerdo. Elas têm dor forte no estômago ou nas costas e, por não relacionarem ao infarto, acabam demorando para buscar ajuda".
Ou seja, o infarto ou ataque cardíaco acontece quando uma região do coração para de receber sangue. "A parte do órgão atingido começa, então, a morrer, o tecido necrosado solta toxinas que, por sua vez, causam sintomas que não necessariamente são iguais em todas as pessoas", esclarece o médico.
Normalmente, avalia, " elas por suportarem mais a dor, não procuram socorro imediatamente, e além disto, tem mais afazeres, mais responsabilidades e ignoram os sintomas e não vão ao hospital, ou ao seu médico, fazer os exames de rotina", banalizam os sintomas.
PERIGO
As mulheres estão muito a frente dos homens em medicina preventiva. Quando se fala de saúde ginecológica e câncer de mama, elas vão ao médico e fazem os exames, mas quando falamos de coração, ficam para trás.
O problema é que, para as mulheres as doenças cardiovasculares são mais perigosas que o câncer, por exemplo. "O coração mata quatro vezes mais mulheres do que o câncer de mama. Está na hora de elas se preocuparem mais", alerta o médico.
Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, há 50 anos, de cada dez mortes por infarto, nove eram homens e uma morte, uma mulher.
O levantamento feito, constatou que homens e mulheres já estão infartando na mesma proporção. No ano passado, 2012, 2.797 mulheres sofreram infarto, contra 2.933 homens, proporção de 49% para elas e de 51% para eles, dos óbitos notificados.
A entrada da mulher no mercado e a dupla, tripla jornada de trabalho ( profissional, mãe e muitas vezes, estudante) trouxerem altos custos para a saúde da mulher, " porque estamos trabalhando mais, adoecendo mais e se cuidando menos", afirma Cristina Ferreira, organizadora da pesquisa em saúde para a mortalidade das doenças do coração.
RECADO
Mais vale prevenir, do que remediar.
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" ser negra (o) não é questão de pigmentação, é resistência para ultrapassar a opressão"http://fuxicodeterreiro.blogspot.com
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