15/12/2010

Questionário sobre Saúde de Lésbicas

A secretaria de lésbicas e mulhers bisexuais da ILGA LAC e suas sub-regiões, como o Brasil, estão realizando uma pesquisa para levantar dados sobre nossa saúde.

Para responder o questionário vá até o site:
https://sites.google.com/site/encuestasaludlesbica/encuesta-en-portugues

VALE A PENA CONTRIBUIR!

19/11/2010

Protocolo de Atendimento às lesbicas e mulheres Bi-sexuais

Estamos na reta final para o fechamento do protocolo de atendimento às Lésbicas e mulheres Bi-sexuais na rede do SUS de Porto Alegre.
Foi mais de um ano de conversas e trabalho junto com a Secretaria Municipal da Saúde e a secretaria de Direitos Humanos do Município.
Achamos que este é um importante passo rumo a igualdade de direitos e a uma saúde plena para população Lésbica no Município.
O Conselho Nacional de Saúde, conhecendo os resultados de nossa campanha de saúde, também fez indicação à Secretaria Nacional de Saúde para realização de campamha nacionla baseada na campanha realizada aqui no sul, além da criação de um Grupo de Trabalho para discussão de um protocolo Nacional.
Aguardem a diculgação do protocolo de POA, que servirá, em 2011, de base para o treinamento dos profissionais da rede do SUS do Município.

28/08/2010

Marcha Lésbica acontece amanha (29-08) com Chuva ou Sol!

Amanhã faremos a 4a. MARCHA LÉSBICA de POA e II do RS.
A caminhada acontece com chuva ou com sol.

12hs concentração
13h30 - Show com Ilse Lampert e banda de mulheres
15h MARCHA LÉSBICA

De guarda chuva ou boné te esperamos lá.
MULHERES NA RUA CONTRA O MACHISMO E A LESBOFOBIA!

15/08/2010

Mulher gasta mais de dois salários mínimos com vacina contra o HPV

25/07/2010 - 13h50 - Fonte R7

O Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV, onde mais de 685 mil pessoas vivem com o vírus. A doença sexualmente transmissível, causada por relação sexual desprotegida ou contato genital, é a quarta mais comum no país, com números acima dos casos de AIDS, que acomete 630 mil brasileiros, de acordo com o Departamento DE DST e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Segundo os médicos consultados pelo R7, a forma mais eficaz de prevenção contra a doença, além do uso da camisinha, é a vacina contra o HPV, disponível no país somente em clínicas privadas. Cada dose custa de R$ 240 a R$ 380, dependendo de sua composição.

Como são necessárias três doses para que o organismo fique protegido contra os tipos mais perigosos do vírus HPV (existem mais de cem), a imunização não sai por menos de R$ 1.000, ou mais de dois salários mínimos.

A vacinação contra o HPV é indicada para mulheres de 9 a 26 anos, com o intuito de prevenir o contágio antes do começo da atividade sexual e durante seu ápice. No Brasil, a maioria das infecções ocorre entre 15 e 25 anos da idade.
Vacina previne contra câncer de colo de útero

O principal objetivo do produto é proteger a mulher do câncer de colo de útero, que é a quarta causa de morte entre as brasileiras, explica a infectologista pediatra Lily Yin Weckx, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A transmissão do vírus do HPV é responsável por 90% dos casos deste tipo de câncer relatados no país, que acomete mais de 18 mil mulheres por ano e mata ao menos 4.000, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer).

Segundo a infectologista, os homens também podem se vacinar desde que apresentem receita médica, assim como mulheres com idade superior a faixa etária indicada.

- A vacina é mais indicada às mulheres porque elas correm risco de pegar o câncer de colo de útero. Por mais que os homens possam contrair o HPV, o câncer de pênis, possível por causa do vírus, são bem mais raros.

Até o ano que vem, no entanto, pode haver mudanças na bula da vacina. O laboratório MSD, fabricante de uma das vacinas vendidas no Brasil, informou ao R7 que já fez pedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para estender a faixa etária da vacina para mulheres de 27 a 45 anos e indicá-la a meninos de 9 a 26 anos.

Por que a dose é tão cara?

O preço de qualquer vacina tende a ser alto quando se chega ao mercado, pois suas vendas ainda estarão pagando os custos muito elevados de produção, explica o Renato Kfouri, diretor da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações). No caso do Brasil, a situação piora, pois as duas vacinas disponíveis são importadas.

- Toda vacina nova que se desenvolve tem um custo gigantesco. Tem que testar níveis de sangue, desenvolver nos laboratórios, testar em animais e em humanos, tudo durante muitos anos e em vários locais do planeta, com milhares de pessoas, sendo que às vezes não dá certo.

Kfouri explica que, da mesma forma que uma vacina demora para chegar ao resultado esperado, é necessário tempo para ela se fixar no mercado e se tornar viável a todos.

- Depois que o mundo inteiro usar, aparecer concorrentes, quebrar a patente e aumentar a produção, a tendência é que o preço caia, havendo a possibilidade da incorporação no sistema público.

O alto custo impede muitas brasileiras de se protegerem efetivamente contra o HPV, observa o infectologista pediatra José Geraldo Leite Ribeiro, da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais.

- A gente estima que somente 8% das meninas brasileiras podem se vacinar em clínicas privadas. Por isso é necessário que o país se planeje em um tempo mais curto possível para tentar a inclusão da vacina no sistema público.

Falta dinheiro para oferecer vacina de graça

A incorporação da vacina do HPV no calendário nacional de vacinação, cujas vacinas são oferecidas de graça, ainda não é uma realidade no Brasil, mas está nos planos do Ministério da Saúde. Em parecer técnico enviado à reportagem, o ministério, em parceria com o Inca, afirma que sua introdução no PNI (Programa Nacional de Imunizações) implicaria em um impacto de R$ 1,857 bilhão, apenas para a cobertura da faixa etária de 11 a 12 anos, enquanto todo o orçamento do programa é de R$ 750 milhões ao ano, segundo dados dados de 2008.

Mesmo que o governo negue a incorporação da vacina no curto prazo, o R7 apurou que o ministério estuda a introdução da vacina contra o HPV no calendário nacional por meio de um comitê de acompanhamento formado por várias entidades de saúde. Na escala de prioridades, a adoção da vacina contra o HPV no calendário estaria atrás apenas do imunizante contra a varicela (catapora), mas ainda não há uma data para que isso ocorra.

Mas, antes de universalizar a dose de prevenção ao HPV, o governo trabalha em busca de condições para produzir a vacina no Brasil. A transferência de tecnologia tende a baratear o preço da dose.

Atualmente, pelo SUS só é possível fazer exames que diagnosticam a doença em postos de coleta de exames ginecológicos, localizados em postos de saúde e hospitais públicos, onde são feitos testes gratuitos de HPV.

21/04/2010

Calendário da Campanha:

Estamos costurando atividades no sentido de divulgarmos as ações da CAMPANHA DE SAÚDE DAS MULHERES LÉSBICAS, intensificando seus resultados até o mês de AGOSTO - mês da visibilidade lésbica.
Assim, nos próximos dias estaremos com material voltado para os profissionais de saúde e cartazes para distribuirmos em postos e consultórios médicos.

ACOMPANHE NOSSO CALENDÁRIO:
- ABRIL e MAIO - Distribuição de materiais nos postos de atendimento do SUS
       08 de Maio - atividade em Pelotas com Calouros da Universidade
- JUNHO: Distribuição de materiais nos lugares de frequência lésbica
     27 de Junho - Banca na Parada da Diversidade da Vila Maria da Conceição
- JULHO: Intensificação da campanha de rua, distribuição de materiais em bares e boates
     25 de Julho - Banca no Bric da Redenção com SMDH, SMS, Governança e CRVV - das 10 às 17hs (A P A R E Ç A !)
- AGOSTO - II Jornada Lésbica Feminista do RS
     29 de Agosto - 4a. Marcha Lésbica de Porto Alegre - Na Redenção em Frente ao Espelho D´água - Conentração 10hs - Marcha as 15hs


REUNIÕES DA LBL - sextas feiras alternadas (sexta sim, sexta não), começando em 23 de Abril, sempre 19hs - LOCAL será fixado, mas ainda não sabemos aonde - aguarde notícias aqui no blog!

06/02/2010

RESUMO DE RESULTADOS DA PESQUISA DE SAÚDE LÉS

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.
  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.
  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.
  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.
  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.

 VEJA RELATÓRIO COMPLETO DA PESQUISA CLICANDO AQUI!

    12/01/2010

    Pesquisa sobre Saúde de Lésbicas e Bissexais é apresentada durante 1a. JORNADA LÉSBICA DO RS


    27/08/2009 - Oficina Saúde das Mulheres Lésbicas
    Uma atividade gratificante: A apresentação do resultado da Pesquisa sobre atendimento de saúde a mulheres lésbicas e bissexuais em postos de saúde do SUS de POA.
    Resultado de mais de um ano de coleta e sistematização de daos com médicos e pacientes do SUS, a pesqusia foi novamente apresentada durante a 1a. Jornada Lésbicas Feminista do RS.
    Haviam mais pessoas na sala do que esperávamos e menos do que desejávamos, já que a atividade era voltada para gestores de saúde e para profissionais da área.
    Maria Geneci, do Sindisaúde, deu um depoimento emocionado no final, falando contra o preconceito e pela inclusão de todos os segmentos na ações do sindicato.
    Nas mesas e debates a participação da SMDHSU, através da coordenadora Leila Schaam e do GHC , através de nossa companheira de luta Carla Batisa, gestora do Hospital da Criança Conceição, além das dezenas de pessoas (na maioria mulheres) e das ativistas da LBL.
    Valeu o debate. Valeu o que conseguimos construir de acúmulo e das ações que planejamos para a frente.
    Dois convites nos deixaram, no final, muito contentes: o do Sindisaúde para darmos continuidade ao trabalho ajudando a construir as políticas do sindicato nas questões de orientação sexual e da SMDHSU para fazermos juntas uma cartilha sobre a pesquisa.
    Assim que finalizarmos a Jornada levaremos a termos as duas tarefas.

    SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


    Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


    Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

    A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

    Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

    Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

    No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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    Principais Resultados da Pesquisa

    • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

    • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

    • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

    • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

    • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

    • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
    • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

    • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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