Blog direcionado à Saúde de Mulheres Lésbicas e Bi-Sexuais, com divulgação de pesquisas e campanhas de prevenção de doenças que têm maior incidência no público feminino, em especial nas mulheres que fazem sexo com mulheres. ESTE BLOG É UM ARQUIVO HISTÓRICO DA LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS.
03/12/2015
CONVITE
19/11/2015
NEOPLASIA MALIGNA - Direitos
04/11/2015
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03/11/2015
Nota da ABRASCO
Charge do cartunista espanhol Joan Tru - Montagem: Abrasco
Abrasco manifesta-se sobre retrocesso no debate dos direitos reprodutivos
Abrasco
Charge do cartunista espanho Joan Tru - Montagem: Abrasco
01/11/2015
31/10/2015
Saúde divulga diretrizes para atendimento a vítimas de violência sexual
(Min. Saúde, 19/10/2015) As unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) se preparam para realizar a coleta de informações e de vestígios de vítimas de violência sexual. O Ministério da Saúde publicou a portaria nº 1.662 que traz os critérios de habilitação de serviços da rede pública para darem suporte às vitimas desse tipo de violência. As unidades habilitadas poderão realizar o registro de informações em ficha de atendimento multiprofissional até a coleta e armazenamento provisório do material para possíveis encaminhamentos legais. A medida reduz a exposição da pessoa que sofreu a violência, evitando que as vítimas sejam submetidas a vários procedimentos.
Os exames serão feitos em estabelecimentos hospitalares, classificados como serviços de Referência para Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual, que contarão com equipes compostas por enfermeiros, médicos clínicos e especialistas em cirurgias, psicólogo clínico, hospitalar, social e do trabalho, assistentes sociais e farmacêuticos. Os profissionais serão capacitados para atender vítimas de agressão sexual por meio de força física (estupro), abuso sexual e casos relacionados a abuso sexual envolvendo crianças, dentro ou fora de casa.
Leia a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Saúde divulga diretrizes para atendimento a vítimas de violência sexual (Min. Saúde, 19/10/2015)
30/10/2015
Combate e Controle do Câncer
Oficina Nacional "Combate e Controle do Câncer"
23,24 e 25 de outubro de 2013
Liga Brasileira de Lésbicas
Inca, RFS, Opas, Movimento Social
27/10/2015
MUDANÇA NO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Gussi modificou seu relatório para diminuir a resistência ao texto, mas ainda houve bastante polêmica. Ele voltou atrás e deixou na lei a expressão de que as mulheres devem conhecer seus direitos ao serem atendidas no serviço de saúde. Gussi argumentava que o direito à informação não precisa estar em nenhuma lei, pois já é garantido, mas a bancada feminina contestou essa tese e disse que é importante que as vítimas saibam sobre seu direito à pílula do dia seguinte, e ao aborto caso o estupro resulte em gravidez.
Para a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), a proposta piora uma conquista das mulheres, que é o atendimento humanitário em serviço de saúde. "A decisão sobre se ela quer ou não ir à delegacia deve ser da mulher; mas, depois de ter seu corpo vilipendiado, nenhuma mulher pode ser obrigada a fazer um exame de corpo de delito", declarou.
Após a aprovação do texto, três destaques tentaram modificar a proposta. A maior discussão foi sobre o encaminhamento obrigatório das vítimas a uma delegacia e ao exame de corpo de delito. Embora o relator tenha retirado do texto uma parte que deu margem a críticas de que o exame de corpo de delito seria pré-requisito para o atendimento das vítimas, o texto foi criticado por colocar entre as obrigações do serviço de saúde o encaminhamento da vítima à delegacia. "Essa medida protege as provas e busca punir os agressores; não vemos razão para que seja retirada do texto", disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO).
A proposta segue agora para votação do Plenário da Câmara.
Edição - Marcia Becker
24/10/2015
Estudo revela método para eliminar células que mantêm o HIV invisível para sistema imunológico
20/10/2015
CANABIDIOL, deixou de ser ilegal
Adiretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deliberou por unanimidade na manhã desta quarta-feira (14/1) a retirada do canabidiol (CBD) da lista de substâncias proibidas no Brasil. O composto foi reenquadrado e incluído na lista C1 da Portaria 344/98, que reúne as substâncias reconhecidas e controladas pela agência. A decisão, que será publicada no Diário Oficial nos próximos dias, deve agilizar os pedidos de importação e também impulsionar os estudos científicos no país, além de estimular os profissionais da saúde a incluir o canabidiol como opção de tratamento quando necessário, já que não será mais considerado ilegal.
"É um dia muito importante porque colocamos dentro dos trilhos de uma discussão técnica e científica um assunto que muitas vezes vem contaminado por outras questões", declarou hoje a jornalistas Jaime Oliveira, diretor-presidente da Anvisa. Os quatro diretores da agência concluíram, com base em relatórios técnicos, que não existem evidências de que este canabinóide específico provoque dependência ou efeitos psicotrópicos, diferentemente do THC, que continua proibido. Ao contrário, a literatura médica tem destacado cada vez mais as propriedades terapêuticas do CBD, comprovadamente eficaz contra a epilepsia e outras patologias.
Até o momento não existem medicamentos à base de canabidiol desenvolvidos e registrados no Brasil – um laboratório estrangeiro entrou com o primeiro pedido de registro há um mês. A inexistência de produtos nacionais exige que os pacientes recorram ao mercado externo. Em um comunicado, a Anvisa afirmou que já recebeu 374 pedidos de importação, dos quais 336 foram autorizados. Depois de uma simplificação no processo em dezembro de 2014, o prazo médio de resposta era de quatro dias, tempo que deve cair para dois dias. A redução virá de uma nova medida regulatória, na qual a agência vai elaborar uma lista de remédios já familiares que terão a liberação previamente autorizada, sem necessitar de uma avaliação mais minuciosa de cada caso.
16/10/2015
JUDICIÁRIO X SAÚDE
O Poder Judiciário precisa de um maior aprofundamento nas decisões relacionadas à saúde brasileira. A opinião, expressada pelo conselheiro Arnaldo Hossepian durante o evento Diálogos Públicos, realizado na quinta-feira (15/10) pelo Tribunal de Contas da União (TCU), foi feita durante as discussões sobre o elevado número de processos judiciais referentes demandas de saúde no Brasil. "Estamos criando um SUS com duas portas", definiu o representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"O Judiciário não poderá ficar fora de uma questão tão candente como a saúde e a vida. No entanto, o avanço tecnológico pede que os magistrados se autocapacitem, buscando subsídios em instituições como universidades, os NATs [Núcleo de Assessoria Técnica], as instituições filantrópicas como o Centro Cochrane e a Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS]. Nesse sentido, vários enunciados da II Jornada de Direito da Saúde apontam os caminhos", declarou o conselheiro. Ele citou como exemplo o enunciado 59, aprovado durante a II Jornada de Direito da Saúde, realizada em maio deste ano pelo CNJ, que orienta que as demandas por procedimentos, medicamentos, próteses, órteses e materiais especiais, fora das listas oficiais, devem estar fundadas na Medicina Baseada em Evidências.
Focos – A necessidade de argumentos mais técnicos nas decisões judiciais em ações de saúde também foi defendida pelo juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Álvaro Luís Ciarlini, durante a palestra "Judicialização das políticas de saúde no Brasil". O magistrado apontou o que considera serem, atualmente, os pontos mais urgentes no tema, destacando questões como: problemas na prestação de serviço ambulatorial; problemas com a questão farmacêutica; a regulação de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI); o atendimento fora de domicílio e no exterior; a concessão de órteses e próteses; a drogadição e saúde mental. Ele também citou questões relativas à atenção oncológica e dispensação de medicamentos em fase experimental; ao modelo de atenção dos hemofílicos (distúrbio hemorrágico congênito, caracterizado por uma desordem no mecanismo de coagulação do sangue); e a atenção às doenças sexualmente transmissíveis.
O coordenador do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do Distrito Federal, Celestino Chupel, que também participou do debate "Desafios da Judicialização", reforçou a importância do meio judicial na garantia do acesso da população mais carente aos serviços de saúde. "Hoje, já atendemos casos em que a pessoa pede a garantia de uma consulta. Não temos mais apenas os exames de alta complexidade", relatou. Na avaliação de Celestino Chupel, o aumento da judicialização da saúde é fruto da falta de organização do sistema. "O relatório quadrimestral de 2014 da Secretaria de Saúde do DF apontou a devolução de R$ 517 milhões (do orçamento da área), enquanto nós precisamos buscar a Justiça para garantir medicamentos, leitos e insumos para pacientes que têm o atendimento negado pelo Estado", rebateu.
O defensor, porém, destacou a necessidade da busca pela mediação entre o Estado e o cidadão que demanda seus direitos. "Dos 14.799 atendimentos realizados pelo Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do DF neste ano, apenas 1.600 deram origem a ações judiciais. Nas demais, a solução foi encontrada por vias administrativas", relatou Chupel.
Estrutura – O elevado grau de judicialização levou o governo do estado do Rio de Janeiro a criar três estruturas próprias para lidar com a questão, buscando otimizar recursos e agilizar os atendimentos. O funcionamento do método foi apresentado pelo subsecretário Jurídico da Secretaria de Estado de Saúde fluminense, Delcy Linhares, também durante o debate "Desafios da Judicialização". Somente em 2014, o governo do Rio de Janeiro gastou R$ 47 milhões com atendimento judicializado, alcançando cerca de 39 mil pessoas. "O valor gasto foi o equivalente a apenas 1,5% do orçamento anual para a saúde, que era de R$ 4,5 bilhões. Isso nos mostra que a judicialização promove a proteção das minorias, a redução de desigualdades e a efetivação do direito à saúde, que são mandamentos constitucionais", defendeu o subsecretário.
No Rio de Janeiro, foram criados a Central de Atendimento à Demandas Judiciais (CADJ), que dá cumprimento às decisões judiciais; o Núcleo de Assessoria Técnica em Ações de Saúde (NAT), que fornece subsídios técnicos para magistrados e defensores; e a Câmara de Resolução de Litígios em Saúde, que, em um ano de funcionamento, já evitou que 6 mil novas ações fossem judicializadas no estado.
Iniciativa – A judicialização na saúde é acompanhada pelo CNJ desde 2009, quando foi realizada a primeira audiência pública no órgão para debater o tema. Desde então, o Conselho editou resoluções sobre o tema, criou o Fórum Nacional do Judiciário para monitoramento e resolução das demandas de assistência à saúde e passou a realizar as Jornadas de Direito da Saúde, em que são aprovados enunciados com informações técnicas para subsidiar os magistrados na tomada de decisões em ações judiciais sobre direito à saúde.
Waleiska Fernandes
Agência CNJ de Notícias
12/10/2015
OUTUBRO

28/09/2015
18/08/2015
30/03/2015
O convite de Ana Malavolta está aguardando sua resposta
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23/03/2015
Gostaria de adicioná-lo à minha rede profissional no LinkedIn.
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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!
Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.
Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.
A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.
Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.
Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.
No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!
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Principais Resultados da Pesquisa
- Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.
- No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.
- As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.
- A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.
- Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.
- Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
- O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.
- As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.
VEJA RELATÓRIO COMPLETO DA PESQUISA CLICANDO AQUI!
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