21/11/2013

I Seminário Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais , Travestis e Transexuais 24 a 26 de novembro de 2013 Hotel Carlton, Brasília/DF



Prezadas,
Segue abaixo o roteiro do Encontro Temático de Saúde de Lésbicas e Bissexuais, que ocorrerá no primeiro dia do I Seminário Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais , Travestis e Transexuais .
Aguardamos a presença e a contribuição de todas.

Objetivos:

·        Avaliar o processo de implantação da Politica Nacional de Saúde Integral LGBT no âmbito do SUS;

·        Produzir informações para os cidadãos (as), gestores e profissionais de saúde sobre a Política, visando à efetividade de ampliação de acesso, equidade, integralidade da atenção à saúde de LGBT nos serviços de saúde;

·        Propiciar espaço de troca de experiências e saberes sobre participação social, controle social, educação popular em saúde, políticas de promoção da equidade e a gestão participativa, entre os diversos atores.


Roteiro do Encontro Temático de Saúde de Lésbicas e Bissexuais

Data: 24 de novembro
Horário: 9 às 12 horas
Local: Hotel Carlton, sala a definir.

Responsáveis: Representantes LGBT/CNS , DAGEP/SGEP/MS, CG Diversidade/SAIAT/SPM
Convidados: ATSM/SAS/MS, Depto. DST/AIDS e Hepatites Virais/MS, CISMU/CNS, SEPPIR

Objetivo: Avaliar o processo de implantação da Politica Nacional de Saúde Integral LGBT no âmbito do SUS, com foco na saúde de lésbicas e bissexuais.


Metodologia:
Roda de conversa para troca de ideias e experiências.


1.      Acolhimento, apresentação das participantes e boas-vindas;

2.      Apoios, publicações, articulações, cursos e sua interface com a Política de Saúde Integral LGBT e PNAISM, e PNPM;

3.      Demandas dos movimentos sociais nos estados e municípios para a sensibilização e capacitação dos profissionais de saúde no acolhimento, respeito e reconhecimento  das especificidades da saúde de lésbicas e bissexuais, considerando os agravos e as dificuldades de acesso desse público aos serviços de saúde;

4.      A partir deste cenário, quais ações podem ser desenvolvidas no ano de 2014;.

5.      Sistematização das propostas.

Perguntas orientadoras:
1. Qual o estado da arte da Política Nacional de Saúde Integral LGBT no seu estado ou município?
2. O Conselho Estadual de Saúde ou Municipal já debateu esta Política?
3. Há representação de Lésbicas nos conselhos em seu estado ou município?
4. Há dados sobre a saúde de lésbicas e bissexuais em seu estado ou município?
5. Na sua avaliação/opinião, quais os principais obstáculos/desafios para a saúde de lésbicas e bissexuais em seu estado ou município?
6. Quais as iniciativas possíveis na perspectiva de avançar na atenção à saúde de lésbicas e bissexuais?
Mulheres,
a LBL estará neste Seminário, com a presença de várias companheiras.
Quer nos ajudar?, responda as perguntas acima, deixe seu comentário na nossa página.
Atenciosamente,
Claudete Costa  

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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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