15/11/2013

DIVULGANDO EDITAL, ATENTAS!


Prezadas e Prezados, 

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República - SPM/PR, por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Ações Temáticas, torna públicoEdital Nº 05/2013 de seleção de propostas, para exercício de 2014, que auxiliem o desempenho da missão institucional da Secretaria, em conformidade com as diretrizes contidas no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Por favor divulguem.

Esclarecemos que as propostas devem ser apresentadas a partir de 02 de janeiro de 2014.

As Universidades Federais, deverão enviar diretamente para a SPM. 

Os editais encontram-se disponíveis para consulta no site da SPM-PR, no link  http://www.spm.gov.br/Editais/editais-2013/edital-de-proposta-05-2013

Na área temática da Saúde da Mulher,  terá como prioridade proposta com os seguintes critérios e ações:

T 1 – Apoio à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher

Apoio a iniciativas na área de promoção da saúde integral e dos direitos sexuais e direitos reprodutivos das mulheres.

As propostas deverão ter como referência a PNAISM – a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. A seleção dessas propostas priorizará projetos que atendam a ao menos um dos seguintes critérios:

(i) cujas ações fortaleçam as políticas públicas articuladas com diversos setores;

(ii) sejam pautadas na construção de processos que ampliem a promoção da saúde integral das mulheres;

(iii) apresentem, pelo menos, uma das seguintes ações estruturantes:

A) Capacitação de gestores e demais profissionais na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher;

B) Trabalhos de estímulo às mulheres para que tenham cuidados com a saúde, estilos de vida saudável buscando a redução dos fatores de risco

C) Comunicação na mídia (rádio, televisão, jornais, outdoor etc.) visando à melhoria da qualidade da saúde das mulheres;

D) Intervenções em ambientes escolares, para capacitação de profissionais da educação em Saúde Integral das mulheres;

E) Intervenções orientadas para mulheres sobre seus direitos na saúde, reforçando ações de saúde de prevenção em DST/Aids, câncer de colo de útero e mama, Direito sexual e reprodutivo, climatério, menopausa, estratégias de cuidado que considerem a determinação de gênero no sofrimento mental e transtornos mental das mulheres, por meio de reuniões na comunidade, desenvolvidas por profissionais dos OPM, articuladas com os profissionais da saúde, da assistência social, da educação, visando melhorar o desenvolvimento das mulheres em risco, priorizando as mulheres idosas;

F) Produção de material educativo para as mulheres, sobre a saúde das mulheres: seu corpo, sexualidade, direito sexual e reprodutivo, gênero, racismo institucional;

G) Produção de estudos/ analise de situação e ou diagnóstico da implantação ou implementação da saúde das mulheres, qualificando a informação e identificando fatores de risco e de proteção tendo em vista o monitoramento de indicadores, o compartilhamento e divulgação de informações com o fim de apoiar a tomada de decisões por parte dos gestores, tanto no planejamento, no monitoramento e na avaliação das ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher em estados e municípios, em parcerias com Universidades e entidades da sociedade civil, com expertises em saúde da mulher.

Colocamo-nos à disposição para eventuais dúvidas.

 

Rurany Ester Silva

Coordenação Geral de Saúde

Secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas

Secretaria de Políticas para Mulheres - PR


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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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