02/04/2013

PROBLEMAS NO CORAÇÃO MATAM QUATRO VEZES MAIS MULHERES DO QUE O CÂNCER DE MAMA

Meninas, aprendam a reconhecer os sinais e a cuidar melhor do seu coração.

A dor no peito que irradia para o ombro esquerdo e para o braço, suor frio, palidez, tremores e falta de ar, as pessoas identificam como sinais de INFARTO.
Ou no popular, como um ataque cardíaco, o problema é que eles acometem, em geral, homens na faixa dos 40 ou 50 anos

Nas Mulheres, para quem sofre de diabetes ou é idosa, a história muda. Explica o médico Ademir Lopes Junior: " Mulheres podem não sentir as dores características no braço esquerdo. Elas têm dor forte no estômago ou nas costas e, por não relacionarem ao infarto, acabam demorando para buscar ajuda".

Ou seja, o infarto ou ataque cardíaco acontece quando uma região do coração para de receber sangue. "A parte do órgão atingido começa, então, a morrer, o tecido necrosado solta toxinas que, por sua vez, causam sintomas que não necessariamente são iguais em todas as pessoas", esclarece o médico.  

Normalmente, avalia, " elas por suportarem mais a dor, não procuram socorro imediatamente, e além disto, tem mais afazeres, mais responsabilidades e ignoram os sintomas e não vão ao hospital, ou ao seu médico, fazer os exames de rotina", banalizam os sintomas.

PERIGO
As mulheres estão muito a frente dos homens em medicina preventiva. Quando se fala de saúde ginecológica e câncer de mama, elas vão ao médico e fazem os exames, mas quando falamos de coração, ficam para trás.
O problema é que, para as mulheres as doenças cardiovasculares são mais perigosas que o câncer, por exemplo. "O coração mata quatro vezes mais mulheres do que o câncer de mama. Está na hora de elas se preocuparem mais", alerta o médico.

Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, há 50 anos, de cada dez mortes por infarto, nove eram homens e uma morte, uma mulher.
O levantamento feito, constatou que homens e mulheres já estão infartando na mesma proporção. No ano passado, 2012, 2.797 mulheres sofreram infarto, contra 2.933 homens, proporção de 49% para elas e de 51% para eles, dos óbitos notificados.

A entrada da mulher no mercado e a dupla, tripla jornada de trabalho ( profissional, mãe e muitas vezes, estudante) trouxerem altos custos para a saúde da mulher, " porque estamos trabalhando mais, adoecendo mais e se cuidando menos", afirma Cristina Ferreira, organizadora da pesquisa em saúde para a mortalidade das doenças do coração.

RECADO
Mais vale prevenir, do que remediar. 
-- 
" ser negra (o) não é questão de pigmentação, é resistência para ultrapassar a opressão"
http://fuxicodeterreiro.blogspot.com

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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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