12/06/2013

Estatuto do Nascituro - Católicas pelo Direito de Decidir


"A coordenadora do movimento feminista pró-aborto Católicas pelo Direito de Decidir, Yury Puello Orozco, acredita que o projeto não passará pela CCJ.

"O estatuto concede para um embrião o mesmo status jurídico que uma pessoa já nascida e isso vai contra a Constituição", avalia. "A Bolsa Estupro e todo projeto é uma tentativa de frear a efetivação dos direitos da mulher. É um fortalecimento do conservadorismo na sociedade e um grande retrocesso."

Atenção: O STF já criou dois sujeitos jurídicos diferentes para os mesmos embriões: os que estão nos úteros das mulheres não podem ser mexidos. Os que estão congelados ou estão sendo "feitos" nas clínicas de reprodução "assistida" pertecem já ao  bionegócio. Vão gerar patentes, tecidos de reparação de órgãos lesados....e pesquisa de novos medicamentos. A autorização do uso de embriões para engenharia genética  foi aprovada na  Lei de "Biossegurança " que legitimou a soja transgênica da Monsanto. Lei que o deputado Aldo Rebelo do Partido "Comunista" do Brasil relatou com fervor, mostrando que tudo a burguesia transforma em mercadoria, como ele não leu no Manifesto Comunista.

Por sua vez, a Anvisa denomina as clínicas de reprodução "assistida" de "Bancos de células e tecidos germinativos". O sistema de "vigilância sanitária" que controla não as estatísticas de mortes por hiperestimulação hormonal, nem muito menos as taxas de fracasso de 85% (que é a da França) mas sim quantos embriões estão disponíveis para "pesquisa e terapia" chama-se cândidamente "Sistema Nacional de Produção de Embriões". 

Já temos uma patente da primeira linhagem de células vinda de embriões humanos no Brasil. Não se sabe quantos óvulos foram necessários. Provavelmente algumas centenas.

Isso acende algum alarme?

aposto que a CCJ vai manter a separação dos embriões "que vão pro lixo" (que rendem patentes) daqueles que o "útero materno molda" segundo o poeta Ayres Brito

Fonte: Rede Mulher e Mídia
Editado: Claudete Costa 

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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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