27/12/2011

Nota sobre o Blog População Negra e Saúde

Repassamos esta importante notícia. Acessem o site e confiram

Prezadas e prezados,

Gostaria de começar este email agradecendo a todas as pessoas que apoiaram e contribuíram para a divulgação do Blog População Negra e Saúde, apesar de ser um blog com apenas 7 meses de vida, o registro do numero de visitantes aponta que teve uma boa aceitação de vocês e o que me parece que estou no caminho certo, no que se refere a publicização das ações e estrategias que envolve a Politica de Atenção a Saúde da População Negra, assim como a Promoção da Igualdade Racial e o Enfrentamento ao racismo. Bem, para visualizar a nossa situação, como não poderia ser diferente, tenho alguns dados sobre o Blog, tivemos um total de 4.159 acessos, uma media de 594 acessos mensais, dando uma media de 19,8 acessos diários, atualmente temos 34 seguidor@s, concorremos para o Premio TOP BLOG BRASIL, ficamos entre os 100 melhores na categoria saúde, alem de contribuições de companheir@s que cederam os seus textos para serem postados no Blog. Pelo visto, tivemos muitos avanços no nosso pouco tempo de vida, agora para darmos mais recheio e mais vida ao nosso Blog criamos o CANAL POPULAÇÃO NEGRA E SAÚDE (http://www.youtube.com/user/populacaonegraesaude), que pode ser acessado neste link e pelo Blog, pois lá tem um local que permite acessar o canal, ou seja, para alem do Blog, do Grupo no facebook temos um canal que ira publicizar todos os videos com informações diversas e que tenham a temática saúde da população negra, racismo, raça, gênero e temas correlatos nos seus conteúdos.

Sejam novamente bem-vind@s ao nosso CANAL, e mais uma vez conto com a contribuição de todas as pessoas em todos os sentidos!!

FELIZ 2012 para todas nós!!

Emanuelle Goes
http://populacaonegraesaude.blogspot.com/

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SUA SEXUALIDADE É ASSUNTO SEU, SUA SAÚDE É ASSUNTO NOSSO!


Mulheres lésbicas e bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda do ginecologista. Revelar nossa intimidade num contexto social de enorme preconceito não é uma tarefa fácil. E ainda existe o medo do uso dos aparelhos (como o espéculo) para aquelas que não sofrem penetração nas suas relações sexuais.


Embora não seja possível estimar quantas vão aos consultórios, pois não existe a possibilidade de informação da orientação sexual no prontuário médico, apontamos para a falta de um espaço adequado para dialogarmos sobre nossas dúvidas e práticas sexuais.

A falta de acolhimento por parte do corpo de profissionais de saúde na rede pública, somadas ao medo da rejeição e ao preconceito efetivamente existente, faz com que muitas dentre nós saiamos dos consultórios com recomendações para usar pílulas anticoncepcionais ou camisinhas masculinas.

Sem orientação adequada algumas acham que só desenvolvem câncer de útero mulheres quem têm relações heterossexuais, deixando de prestar atenção a um fator de aumento de risco para aquelas que nunca tiveram uma gravidez e desconsiderando a necessidade de fazerem os exames e a prevenção de DSTs/AIDS.

Temos necessidade de efetivar o plano nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúde integral em todas as fases da vida para todas as mulheres, sejam lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterosexuais.

No consultório médico não entra o preconceito e ali TODAS SÃO BEM VINDAS!

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Principais Resultados da Pesquisa

  • Pesquisa revela tensão, por parte dos médicos, entre a noção de homossexualidade como distúrbio hormonal ou doença psíquica e a necessidade de aderir a um discurso “politicamente correto” de não discriminação.

  • No caso das mulheres os dados indicam que a saúde em geral é um tema delicado porque envolve experiências de discriminação e expectativas de desconforto, particularmente em relação à consulta ginecológica.

  • As mulheres mais masculinas tendem a evitar os médicos, recorrendo aos serviços de saúde, em geral, apenas nas situações em que se percebem incapacitadas para o trabalho ou para realizarem atividades cotidianas.

  • A abordagem das questões de prevenção faz pouco sentido para as entrevistadas lésbicas porque elas não percebem riscos nas suas práticas sexuais. Além disso, o tema desperta tensões no que diz respeito ao imperativo da fidelidade conjugal e a própria afirmação de uma identidade lésbica.

  • Há um pacto de silêncio a respeito da homossexualidade: os profissionais não falam sobre este assunto por medo de invadir a privacidade ou discriminar as pacientes, ou simplesmente porque não se sentem capacitados (tecnicamente) para abordar o assunto.

  • Já as mulheres têm receio de serem tratadas com distinção e alimentam dúvidas quanto à necessidade dessa informação durante a consulta, o que as faz silenciar sobre sua orientação e práticas sexuais.
  • O Resultado disso é uma consulta impessoal, que não reconhece a diferença das mulheres lésbicas e bissexuais, com pacientes acuadas pelo medo da discriminação explícita e um silêncio de ambas as partes que afasta as mulheres lésbicas, sobretudo as mais masculinizadas dos consultórios do SUS.

  • As consultas não raro resultam em receitas de contraceptivos e indicação de uso de camisinhas masculinas, o que faz com que as mulheres, invisibilizadas, não retornem ao consultório médico.


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