20/07/2012 - Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Camisinha impede totalmente o contágio pelo papilomavírus humano (HPV)? Quais as doenças que o HPV pode causar? Existe cura? Como diagnosticar a infecção? Para responder a essas e a outras dúvidas muito comuns na população acaba de ser lançado o Guia do HPV.A obra foi editada por especialistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças Associadas ao Papilomavírus (INCT-HPV), – financiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – e coordenada por Luisa Lina Villa, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Villa conta que os textos foram originalmente reunidos para servirem de material de consulta para jornalistas que participaram de um workshop promovido pelo Instituto do HPV em junho, na Santa Casa de São Paulo.
"Agora estamos dando uma divulgação mais ampla, pois essas informações podem ser úteis para outros grupos, principalmente estudantes de pós-graduação, graduação e nível médio. Pode ainda auxiliar os pais a entender como agem as vacinas e quais são as outras formas de prevenção existentes, já que a imunização ainda não está disponível na rede pública", disse.
Segundo a pesquisadora, o primeiro passo para se proteger é conhecer as doenças causadas pelo HPV. Entre os mais de 100 tipos diferentes do vírus, de 30 a 40 podem afetar as áreas genitais de ambos os sexos, provocando doenças como verrugas genitais, cânceres de colo do útero, vagina, vulva, ânus e pênis. Além disso, provocam tumores benignos e malignos na garganta.
"Muitas vezes a infecção é assintomática e as pessoas nem ficam sabendo que estão contaminadas, mas podem transmitir o vírus. Muitos também confundem o HPV com o vírus da hepatite ou com o HIV", afirmou.
Apesar da desinformação ainda ser grande, a infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum. Estima-se que existam 600 milhões de pessoas infectadas no planeta. Entre 75% e 80% da população adquire um ou mais tipos de HPV em algum momento da vida.
O vírus se instala na pele ou em mucosas. Em qualquer tipo de contato com a área genital de uma pessoa infectada pode ocorrer a transmissão. Embora seja raro, o vírus pode propagar-se também pelo contato com mão, pele, objetos, toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário. Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões.
Mais informações no site www.incthpv.org.br/default.aspx
Recentemente tive essa conversa com a minha ginecologista e não foi NADA agradável. Ela começou perguntando se eu havia tido alguma decepção com homens, e por isso me tornado lésbica, em seguida disse que quando eu voltasse a ter relações com homens deveria usar preservativo, como se fosse óbvio que eu transaria com homens no futuro, e desconsiderou totalmente o fato de eu ter um relacionamento totalmente estável com a minha noiva. O tom usado foi o de "quando isso passar". Me senti muito envergonhada e tão chocada que não tive nem resposta, agora estou evitando o momento que terei que voltar para fazer meus exames periódicos.
ResponderExcluirEsse é um retrato da desinformação de um profissional da saúde pública, como cita o texto acima, sendo assim se alguém tiver uma boa indicação de ginecologista, por favor, estou aceitando.
Oi VIVI: Podemos ajudar de duas formas: uma denunciar a médica que te atendeu, já que o constrangimento por orientação sexual é conduta punível. De outra parte, podemos, sim, indicar nomes de bons/boas profissionais. contate com a gente pelo e-mail da lbl: lbl.rs@brturbo.com.br
ResponderExcluirAbraços